Saindo da garra do monstro

Eu fui dar o fim deste álcool em 88, mas eu tenho toda a certeza que não foi propriamente eu, mas é que chegou o fim de alguma prova. De todo o jeito, o resumo é este: foi Deus.
Deste espaço, de 84 a 88, eu não vou escrever o acontecido, porque não edifica. É só bobeira e sofrimento, sem história. Mas em 88, quando eu saí da garra deste monstro, eu fui respirar bem fundo, e ver e sentir que dentro de mim estava o Espedito. "Ainda ele está aqui", eu pensei, "será que sou eu mesmo?"
De imediato peguei uma marcenaria da entidade Samaritana. Um barracão grande. Na verdade, eu nunca trabalhei assim, com tanta máquina. Ainda não sabia manejar elas, mas comecei e fui fazer uma mesa. E fiz a mesa. Depois da mesa pronta, eu fui raciocinar. Eu disse: "Puxa, se eu fiz esta mesa é porque eu sabia. Então eu sou o mesmo Espedito, que faz tudo o que toca para fazer, e tudo o que eu aprendi a fazer esta inteirinho dentro de mim". As experiências de vida estavam tudo na memória.
Pois bem, eu fui dar uma lida na Bíblia Sagrada. Eu vi que o meu conhecimento sobre ela já era de muito tempo. Aí eu disse: "Este monstro alcoolismo, ele destruiu as coisas que na verdade não me pertenciam." Ele conseguiu até me deixar sem roupa para vestir, mas o "eu real" mesmo, ele não pode tocar o dedo. O meu passado estava intacto.

Comentários

  1. É muito forte.Para as famílias que enfrentam este problema o segredo é não desistir.Continuem orando pelo seu familiar...no tempo oportuno Deus faz a obra.Eu intercedi muito tempo pelo meu pai. Após a libertação do monstro, ainda continuei orando para ele ser fortalecido e resistir as tentações que viriam nos primeiros anos...com o tempo esta arma do inimigo não pode ser usada mais.Aleluia! Glória a Deus!

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