A volta

Viajamos dois dias e uma noite.
Chegamos em Cássia, e de imediato eu peguei uma carona em um caminhão que ia para a Fazenda Santa Maria, aonde morava o compadre Antônio Francisco, e, aonde nos recuperamos da nossa viagem.

No domingo, eu fui na cidade e lá eu peguei uma casa para fazer. Perto deste local tinha uma tapera do Amélio Bastos. Eu falei com ele se eu poderia morar nesta casa enquanto eu estivesse construindo a outra casa. Ele concordou.
Na próxima semana nós já entramos nesta tapera. Ela não tinha água. Eu apanhava água no "corgo" que tinha perto. A nossa mobília era uma lata de dois litros. A nossa roupa de cama era três travesseiros que a Cilica ganhou de sua irmã. A casa era de assoalho. Nós deitávamos no assoalho e cobríamos os meninos com a roupa do corpo.
Depois de umas duas semanas, eu tirei um dinheiro do serviço da casa. Eu melhorei mais a situação. Eu respaldei esta casa com um prumo emprestado e esquadro. Mas nisto, já estava com quase dois meses que eu estava lá. Faltava começar a engradar a casa. Eu falei para o dono da construção: "Agora eu preciso de muitas ferramentas boas, porque eu gosto é de serviço bom". Ele me disse: " Nós vamos ver se arrumamos estas ferramentas, mas não vai ser fácil."

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