Fim do inventáro e melhorias na fazenda
Pois bem, este arrendamento não significava nada na despesa que estava ocorrendo. Eu, muito ocupado com a fazenda que estava tocando, nunca gostei de viver com dívidas. Muitas vezes eu intentei vender do jeito que estava, em inventário, para o comprador arcar com todas as despesas, mas eu não achei comprador. Eu resolvi picar em sítio. Consegui vender dois sítios, para eles me ajudarem nas despesas. Inclusive, eu vendi sete alqueires para o Hélio, dono do cartório, que fazia todo o serviço do inventário. Depois eu aluguei o restante para ele, dando a sede para ele por o retireiro. Isto foi mais um ano. Na fritada dos ovos, sobrou cinco alqueires em redor da sede. Eu paguei o que tinha comprado e fiquei livre da dívida.
Eu vou voltar um pouco. Quando ocorreu esta compra dos herdeiros, eu já estava numa casa grande, mais para o lado da praça. Nisto, eu já tinha vendido a minha casinha famosa e cheia de história e mais outras coisas que ocorreram neste período que a gente não consegue escrever.
Quando eu comecei nesta fazenda, em 1975, no primeiro ano, eu colhi duzentas sacas de café limpo. No ano de 1981, quando eu entreguei a fazenda, eu entreguei, em Batatais, o café da fazenda. Eu entreguei mil e quinhentas sacas de café. Retiro, quando eu entrei, tinha um retirinho que estava começando. Quando eu saí, entreguei quatro retiros grandes e muito gado, tudo vacinado. Quando eu entrei, a terra era uma média de cem alqueires. Quando eu saí, estava anexado, mais ou menos, uns duzentos alqueires, fora duas fazendinhas muito boas, uma beirando o asfalto, a outra beirando a represa do Itabé. As propriedades, tanto a sede como as benfeitorias, quando eu entrei, estavam umas taperas. Quando eu saí, estava tudo reformadinho. E tinha o problema da estrada: eu tinha que pegar a estrada de Ibiraci, passar pelo cerrado, passar no mangueiro do Horácio Rosa e descer as lavouras. Tudo era um caminho muito ruim. Quando eu saí, a estrada já era para o lado do asfalto da rodovia. Eram quatro quilômetros de terra, e tantas coisas mais.
Quando eu comecei nesta fazenda, em 1975, no primeiro ano, eu colhi duzentas sacas de café limpo. No ano de 1981, quando eu entreguei a fazenda, eu entreguei, em Batatais, o café da fazenda. Eu entreguei mil e quinhentas sacas de café. Retiro, quando eu entrei, tinha um retirinho que estava começando. Quando eu saí, entreguei quatro retiros grandes e muito gado, tudo vacinado. Quando eu entrei, a terra era uma média de cem alqueires. Quando eu saí, estava anexado, mais ou menos, uns duzentos alqueires, fora duas fazendinhas muito boas, uma beirando o asfalto, a outra beirando a represa do Itabé. As propriedades, tanto a sede como as benfeitorias, quando eu entrei, estavam umas taperas. Quando eu saí, estava tudo reformadinho. E tinha o problema da estrada: eu tinha que pegar a estrada de Ibiraci, passar pelo cerrado, passar no mangueiro do Horácio Rosa e descer as lavouras. Tudo era um caminho muito ruim. Quando eu saí, a estrada já era para o lado do asfalto da rodovia. Eram quatro quilômetros de terra, e tantas coisas mais.
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