E assim vieram as madeiras

Nisto, eu precisava fazer uma roda de ralar mandioca para fazer polvilho, mas eu não tinha dinheiro para comprar estas madeiras. Mas, deu uma chuva muito grande, e a enchente veio trazendo as madeiras de que eu precisava. Assim  eu fiz a roda de ralar, e, depois que os vizinhos viram esta roda, me ofereceram os seus mandiocais a meia. Nisto eu já tinha feito dois cochos de paineira, de oito alqueires cada um. 
Pois bem, eu fiz um dos melhores polvilhos que poderia existir, e eu criei esta dita porca com as massas das mandiocas. Eu sequei e guardei o polvilho. Nisto eu já estava com a porca com oito leitões. O fazendeiro queria que eu vendesse a porca porque ela estava estragando os regos de água. Todas as vezes que nos encontrávamos, ele me obrigava a consumir com a porca. Pois bem, eu vendi esta porca e mudei novamente para Cássia. Veja bem o que aconteceu de imediato: este fazendeiro ficou doente e quem foi cuidar dele e da sua esposa, fui eu. E isto foi até o fim da vida dele e o da velha. Esta história é muito grande, não dá para contar tudo, tem muita história de providência divina, mas não é o meu jeito ficar falando testemunhos.

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